I MICC Integrado mobiliza alunos das duas unidades

Entre os dias 1 e 3 de setembro, o I Modelo Interno do Colégio Cruzeiro (MICC) Integrado reuniu, na unidade de Jacarepaguá, cerca de 50 alunos das duas unidades para participar de debates sobre Conflitos entre Israel e Palestina e a Crise dos refugiados na Europa, em reuniões simuladas do Conselho de Segurança e Parlamento Europeu, respectivamente.

Essa foi a primeira vez que o evento aconteceu de maneira integrada, promovendo o diálogo entre os estudantes das duas unidades.

"É mais uma chance dos alunos das duas unidades se encontrarem, porque são poucas as oportunidades que se tem de efetiva integração entre os alunos. É bom que o MICC sirva também a esse propósito, além da aprendizagem", afirmou Gabriel Maia, da turma 202 do Centro, que participa desde o 9º ano do evento e, nesta edição, foi Vice-Secretário Acadêmico.

Os delegados do Conselho de Segurança discutiram a questão territorial entre Palestina e Israel e propuseram formas de estabelecer o convívio pacífico entre os povos por meio de programas sociais. Já os integrantes do Parlamento Europeu debateram as questões desencadeadas pela migração de refugiados que procuram a Europa para escapar de zonas de conflito.

"O MICC é um projeto muito legal. Eu acho muito bacana a forma com que ele procura engajar os estudantes a novos assuntos, a pesquisar mais, trabalhar a capacidade de oratória. Me aprofundando pude ver várias cláusulas, tratados de guerra e isso é algo que fica pra mim. Isso amplia minha visão de mundo", disse Andrey Noá, da turma 202 de Jacarepaguá.

Criado a partir da iniciativa de alunos do Colégio Cruzeiro - Centro, com a orientação do Professor de Sociologia Leonardo Gomes, o projeto contou com o apoio das direções das duas unidades e das coordenadoras de Ensino Fundamental Isabel Monteiro (Centro) e Araceli Atan (Jacarepaguá), e do Ensino Médio, Lygia Aleksandrowicz (Centro) e Neide Coelho (Jacarepaguá).

"Eu devo muito a esse mundo de simulações, porque eu seria outra pessoa hoje se não fosse por ele. O trabalho aqui é repassar isso para ajudar o pessoal mais novo a ter um bom desenvolvimento, a chegar na faculdade e ter um senso crítico, ter uma perspectiva individual, saber se posicionar, conseguir debater abertamente, ter uma personalidade definida e não ser mais um na massa", declarou Ary Neto, ex-aluno da unidade Centro, atual estudante de Direito e participante de todas as edições do MICC.

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