Matemática em Cena

Provocados pela leitura de textos de revistas cujos títulos eram “Conheça o hotel feito de gelo”, “Entenda a camada pré-sal”, “Uma cidade abaixo do nível do mar” e “Mergulho no abismo, petroleiros mergulhadores”, os alunos do 7o ano do Ensino Fundamental iniciaram, no primeiro trimestre, um estudo sobre números inteiros relativos.

A empolgação e a curiosidade dos alunos foram tantas que os professores foram “bombardeados” de perguntas sobre os temas abordados. Com isso, percebeu-se a necessidade das turmas experimentarem uma vivência mais próxima a esses assuntos. “Embora tenham sido elaborados textos em equipe pelos alunos após a discussão nas aulas, restou uma vontade de trazer para a sala de aula mais situações do dia a dia relacionadas ao tema. Algo mais prático, onde os próprios alunos fossem os protagonistas”, explicaram as professoras.

Deste modo, surgiu o projeto “Matemática em cena”, cujo objetivo foi apresentar, de forma prática, situações cotidianas envolvendo números negativos, através de cenas elaboradas pelos próprios alunos, valorizando o trabalho em equipe e também a criatividade dos grupos na arte de dramatizar.

A primeira etapa do projeto foi elaborar resumos sobre um dos seguintes temas: a história dos números negativos, profundidade, lucros e prejuízos, balança eletrônica, fuso horário e temperaturas negativas.

Depois os alunos confeccionaram roteiros de pequenas cenas, com duração máxima de 5 minutos, sobre o tema escolhido. Ao longo de duas semanas, os professores destinaram alguns minutos de suas aulas para que os alunos se reunissem e discutissem o roteiro, preparando a apresentação.

Na última etapa, a sala de aula se transformou em um grande palco, onde a troca de informações sobre o conteúdo “Números Negativos” foi abrilhantada pelo talento, espírito de equipe, criatividade e alegria dos alunos, com direito a cenários, figurino, painéis e trilha sonora selecionada pelos mesmos.

“O saldo desse trabalho foi positivo após um mergulho abaixo de zero, bem fundo, na ousadia. Colocando tudo na balança, não precisamos descontar nada. A temperatura da sala de aula esquentou, ficando bem acima de zero. Ficamos tão envolvidos que perdemos até a noção da hora. Aliás, de fuso horário. Pra os alunos, todo mundo saiu lucrando e o trabalho entrou para história dos números negativos”, resumiram os professores ao final da atividade.


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