1ª série do Ensino Médio visita Museu de Arte do Rio e Centro de Tradições Nordestinas
As turmas da 1ª série do Ensino Médio da unidade Jacarepaguá participaram, no dia 6 de abril, de uma visita ao Museu de Arte do Rio e à Feira de Tradições Nordestinas. Os alunos foram acompanhados pela Coordenadora de Ensino e por professores que ministraram aulas nos locais de acordo com os temas expostos.No Museu de Arte do Rio, os estudantes puderam, refletir sobre diferentes aspectos da cultura dos negros escravizados e a influência na formação dos aspectos culturais no Brasil, em especial do samba, além de conhecerem um pouco mais sobre Castro Alves e a poesia romântica da Geração Condoreira.
Durante a visita, os adolescentes experimentaram a arte em diferentes vertentes: visuais, sonoras, poéticas, dentre outros aspectos. Telas de Cândido Portinari, Di Cavalcante e Heitor dos Prazeres foram analisadas a partir do contexto em que foram produzidas. A riqueza do ritmo do samba e dos instrumentos de percussão e de cordas foram percebidas e experimentadas pelos alunos. Além disso, eles observaram a força e o vigor da produção africana, hoje reconhecida internacionalmente, e a história do samba, desde a chegada de africanos com sua diversidade cultural - reinventada no território brasileiro - até a transformação do samba em espetáculo na avenida.
Logo após, o grupo seguiu para a Feira de São Cristóvão, onde se localiza o Centro de Tradições Nordestinas. Lá, os estudantes tiveram contato com várias manifestações da cultura nordestina, no que se refere à música, dança, sabores, arte e toda a riqueza das tradições do Nordeste.
Em seguida, orientados pelos professores, os alunos entrevistaram comerciantes e frequentadores da feira, a fim de coletar dados para um trabalho interdisciplinar de LÃngua Portuguesa e LÃngua Inglesa sobre variação linguÃstica e preconceito sofrido pelos nordestinos.
Pedro Marques, da turma 103, contou como foi a experiência. "Foi muito divertido. Aprendemos um pouco sobre Romantismo, além de explicações sobre a cultura africana, no Museu de Arte do Rio. Depois fomos à Feira de Tradições Nordestinas e conhecemos bastante sobre a cultura desta região. Aproveitamos muito o lugar, experimentamos um tÃpico almoço da culinária nordestina. Foi realmente incrÃvel essa experiência e espero que haja outras oportunidades como essa", afirmou Pedro.
Já Júlia Legora, da turma 102, descreveu sobre as diferentes sensações no Museu. "No museu, logo na entrada, há um corredor onde se ouve uma batida, como se fosse um coração e, ao longo do caminho, vários instrumentos do samba vão sendo adicionados. Esse som serve para mostrar que todos os sambas derivam do mesmo ritmo: o coração. É uma forma bonita de imaginar a representação do samba, que é uma parte fundamental da cultura trazida pelos escravos."
Confira, abaixo, as fotos do evento.
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