Tecnologia Educacional | Projetos utilizam realidade aumentada, massinha condutora e papel mágico

As atividades envolvendo Tecnologia Educacional no Colégio Cruzeiro - Jacarepaguá têm mobilizado, ao longo do primeiro trimestre do ano letivo de 2021, os alunos da Educação Infantil ao 5º ano do Ensino Fundamental em projetos que instigam a curiosidade e a criatividade para a resolução de desafios. Deste modo, além de assimilar os conceitos e a parte teórica da robótica, os estudantes aprendem a utilizar recursos do dia a dia na aprendizagem de maneira autoral, prática e colaborativa, transformando o simples em ferramenta tecnológica.

Nas turmas do 2º ao 5º anos do Ensino Fundamental, do turno regular, os alunos desenvolveram protótipos a partir de kits que simplificam a montagem e a programação de robôs. Foi adotado o Modelix, linha da fabricante de brinquedos que traz peças padronizadas e possibilita a montagem de estruturas variadas. Para Marcelo Oliveira, Coordenador das Atividades Extraclasse no Colégio Cruzeiro, o grande benefício trazido pelos robôs para as escolas é o engajamento dos alunos com a aprendizagem. "O importante não é só ensinar programação, cálculo e mecânica, mas fazer a criança assimilar os conceitos aprendidos em sala de aula de maneira mais prática. Os estudantes fazem novas descobertas, dialogam e são incentivados a ter seus próprios estímulos, contribuindo, assim, para a criatividade", afirma Marcelo.

Para os alunos a partir do 2º ano do Ensino Fundamental, que participam da aula de Robótica como Atividade Extraclasse, um dos recursos apresentados foi o Robô Edison V2.0 - um dispositivo eletrônico dotado de inteligência artificial, desenvolvido especialmente para introdução e desenvolvimento de robótica educacional com crianças e jovens. O robô contribuiu para o ensino do pensamento computacional e a programação de computadores de uma maneira descomplicada e lúdica. "Sua praticidade oportuniza o conhecimento da programação em blocos, com uma linguagem simples, como a utilização de códigos de barras - um de seus principais diferenciais", destacou a professora Juliana Câmara, que também conduziu a atividade com o robô Edison nas turmas regulares da Educação Infantil, durante as aulas de Educação e Tecnologia. "Equipado com infravermelho, um módulo sensível ao som e um sensor de rastreamento de linha inferior, o robô passeou pelo hall do Cruzeirinho e mostrou rapidamente suas habilidades, respondendo a palmas, tocando música e até mesmo participando de competições com outros robôs", contou a professora.

Já os alunos do 1º ano do Ensino Fundamental foram engajados em uma atividade na qual tiveram que resolver desafios por meio da programação em cores. Com a utilização de um pequeno robô chamado Ozobot EVO, papel quadriculado e canetinhas, os estudantes utilizaram códigos em cores para dar instruções ao robô. As turmas aprenderam a operar o Ozobot, entendendo a comunicação do robô através das luzes que emite. Também concretizaram os conceitos de lógica computacional desenvolvidos durante as aulas de Educação e Tecnologia. "Após essa aula de programação, pretendemos explorar as funcionalidades do Ozobot em projetos interdisciplinares", ressaltou a professora da disciplina, Juliana Câmara.

As turmas da série ainda participaram de uma dinâmica em que foi usado um tipo especial de papel (conhecido como "papel mágico") e um lápis de palito para representar em desenho um robô humanoide, ou seja, robô com aparência humana. Eles foram surpreendidos com a revelação das cores que iam surgindo a partir de cada traço feito. A atividade promoveu o estímulo da criatividade e da autoria em cada criança. Empolgados ao verem as figuras formadas, os alunos não resistiram e foram logo explorando as criações. A professora Juliana instigou-os: "Onde está o cérebro do robô?" Os alunos apontaram para a central de comando do objeto. "E as pernas dele? Onde estão?", indagou a professora. De novo, os alunos identificam rapidamente as mãos em direção às rodas que fazem o robô andar. Por meio desta atividade, além de entrar em contato com um equipamento sofisticado, as crianças estão investigando como um robô funciona, explorando as possibilidades de montagem. "É um processo de análise e de descoberta em que diversos conceitos são trabalhados como a coordenação motora fina, a importância da concentração, o trabalho em equipe e questões matemáticas como ordens de grandeza, formatos e encaixes", explica Juliana.

Nas turmas da Educação Infantil, Juliana conduziu também um experimento de eletricidade utilizando massinha condutora. Durante a experiência, as turmas compreenderam, na prática, conceitos sobre conexões elétricas. Eles criaram circuitos elétricos utilizando a massinha, além de itens como LED, bateria de 9v, clips de bateria e materiais isolantes.

Em alguns encontros da disciplina, os alunos do Maternal ao 1º ano também exploraram a realidade aumentada combinada com os desenhos produzidos por eles mesmos. "É como se a tecnologia desse uma forcinha à aprendizagem, tornando a experiência mais completa e dinâmica", afirmou a professora. Ela orientou o grupo durante a atividade, explicando que, para realizar percursos em realidade aumentada, era necessário imprimir um marcador disponível em um aplicativo. Em seguida, a câmera do telefone ou tablet faz a leitura do marcador e projeta diferentes imagens. Para Solange Monteiro, coordenadora da Educação Infantil ao 1º ano do Ensino Fundamental no Colégio Cruzeiro - Jacarepaguá, "a ferramenta pode ser muito significativa no ensino de qualquer assunto. O aluno é estimulado a ir muito além, pois vivencia aquilo que ele está estudando. Ele não fica somente no abstrato", destaca a coordenadora.

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